quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Uma Madrugada de Trabalho

Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap
Blá blá blá blá blá blá blá blá
Tap tap tap tap tap tap tap blá blá blá blá blá
*suspiro*
Blá blá blá blá blá blá Tap tap tap tap
*pisca*
Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap
Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap
Blá blá blá blá blá
Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap
Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap
Blá blá blá blá blá blá
*pisca*
*suspiro*
Tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap tap

Etc etc etc etc etc etc etc...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Efeito Colateral de Uma Gripe

Existe uma gripe em mim. Minhas narinas tentam desesperadamente expelir o que há de ruim em mim. Mas a fonte é constante. Além da gripe, há o medicamento. Este me deixa em um estado horrível e frágil. Gasto papéis e mais papéis para o lamento de minha doença. Estou doente. Fato inegável.
Por quanto tempo estive assim? Por quanto meu sangue foi contaminado e agora sou um vírus ambulante e errante? Difícil dizer. Só sei que fui pego desprevinido. Passo a noite acordado. Obrigatoriamente. Estou fraco.

Eu pediria por forças, mas já não me importo mais. Perdi a vontade de querer mais. Não tenho medo, nem um pouco. E pra ser sincero, não lembro mais de quando éramos jovens. Agora, os erros, serão cobrados, julgados. Já nem lembro do tempo que foi diferente, tempo de errar. De permitir-se errar. Já não é mais assim, já não foi. Não será.

Estou doente, estou fraco, estou contaminado.

Dê licensa, preciso ingerir meu medicamento...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Momentum I

Eu não quero acreditar no que os comuns falam sobre amor. Eu cansei de gente cansada, desgastada. Eu digo à todos vocês, já pedindo perdão, que vão pro inferno! Por quanto tempo vamos segurar todas as emoções e as vontades de estar em constante contato com alguém? Por quanto tempo vocês continuarão rindo da felicidade dos outros?

Eu digo, é inveja! É inveja por não serem capazes de permitir o amor. São ineficazes! E eu cansei de vocês! Porra, que grande merda é essa que vocês estão pensando da vida? O fim da vida, justifica os meios que tomam diante dela? Vocês se condenam! Condenam a si mesmos! Dizem que não há nada de bom, que devemos aproveitar o presente, destruindo o futuro! O futuro é o amanhã! E o amanhã existe tanto quanto o agora!

Escreva um livro!
Ame alguém!
Não deixe ninguém desmerecer suas idéias!
Não desmereça ninguém!
Seja diferente!
Escolha!
Escolha!
Escolha!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Muro

Yellow
Blue Black Can you see the white?

@.@

LOVE

TT

MEDO MEDO MEDO MEDO
qUEM É vc?


As coisas podem melhorar, apenas siga o coelho

!Amanhã pode ser!


IC

REVOLUÇÃO GOETHEANA

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mycro e a Colisão

Retirado do livro mágico de Welt:

"Mycro era um ser que vivia nos confins da Terra do Algodão. Carregava consigo uma essência. De vez em quando, algumas outras Terras (Terra da Seda, Cetim, Lã...) podiam ser vistas pela distância, pelo horizonte, mas nunca tão claramente. Eram como luas. Mycro sempre desejou conhecer tais terras. Mas o Poderoso parecia afastar-se. O Poderoso era quem regia os movimentos da Terra do Algodão. Soberano em sua órbita. Sem colisões. Mycro ouviu histórias sobre as famosas Colisões de Mundos. Dos que sobreviveram, o relato era quase o mesmo. Uma energia corria entre as Terras. Raios e tremores ocorriam. O chão parecia que explodir. Uma batida frenética tomava conta do solo. Enchentes de mar salgado invadiam todos os cantos. Principalmente na Zona dos Dez Picos. Os corpos cheios de essências, quando se colidiam, causavam reações energéticas. A princípio, tudo isso transparece um terror. Uma sensação ruim. Mas todos sentiam que após Colisões, o Poderoso fazia coisas incríveis. O vento corria mais, a música era mais contagiante. Do caos para à ordem. Da tempestade à calmaria. Mycro realmente, queria presenciar uma Colisão.

Até que um belo dia, ela veio.

Foi um dia onde tremores frenéticos tomaram conta. Quando começou as palpitações, Mycro se ofereceu para investiga-los e correu para a Zona dos Dez Picos, que ficava fora dos limites da Terra do Algodão. Mas o lugar estava alagado. Muitos corpos de essência (Essenciais), estavam imersos n'água. Mas, notou que, na verdade, o lugar era quente e que os Essenciais ali presentes, estavam derretendo. Se o garoto não saisse logo de lá, corria o mesmo risco. Foi quando ele viu. Aterrorizado e maravilhado! Dez Picos caindo do céu! Indo de encontro aos Dez Picos escaldantes! Mycro correu de lá. O choque de Vinte Picos não foi barulhento. Foi calmo, silencioso, carinhoso em uma leitura mais ciente. Mas o pequeno Essencial não tinha tempo para análise. Correu dali o máximo que podia. Horas depois, chegou até a Terra do Algodão. Extasiado, contou com gaguejos e nervosismo, sobre os Dez Picos voadores. Foi o bastante para o povo do Algodão ficar em polvorosa! Muitos clamavam para o Poderoso ter cautela, outros corriam para cantos escuros. A maioria, agarrou-se ao chão, em desespero. Então, os tremores triplicaram. O céu escureceu. Mycro viu, uma Terra aproximando-se. Foi tudo tão rápido! Não soube definir se era de Cetim ou Seda. Ou qualquer outra coisa que fosse. A Colisão aconteceria. Ela estava muito perto. A Terra estava úmida. Mycro já tinha um plano. Não esperaria a Colisão.
Quando o Novo Mundo aproximou-se, ele saltou. Saltou muito rápido. E enquanto estava no ar, deu-se conta: Ele iria colidir. Iria espatifar-se naquela superfície. A Essência que carregava, iria espalhar-se por aquela Terra. Depois disso, tudo escureceu.

Os olhos abriram, mas não conseguia mover o corpo. Olhou para o lado. Estava no Novo Mundo. Mas arrebentado. Sentiu tudo ao seu redor úmido. A essência estava ao chão. Sua consciência estava frágil, confusa. Parte decepcionado, pois estava ali, agonizando em um lugar novo. Jamais o desbravaria e conheceria seus cantos mais secretos. De repente, uma voz feminina ecoou por todo canto. E jurando ver os lábios dela, movendo-se em seus pensamentos, ele ouviu:

'- Eu gosto do teu cheiro.'

Mycro sorriu...e adormeceu."

A Manhã Seguinte

Minhas mãos estão molhadas. Parecem que não secaram há muito tempo. A mão direita dói. Talvez tenha rompido um nervo. Talvez algo rompeu-se por aqui. Eu esqueci meu acesso ao emprego. Passei a noite obrigado a ficar acordado e pensando. Sem sonhos, apenas realidade. Palavras reapareceram, gestos também. Tive que enfrentar e aceitar meu fado. Eu não faço idéia do que vem a ser tudo isso, mas é algo. Sim, a tempestade veio ontem. Eu falei com ela em meio a relâmpagos e águas cadentes. Feliz Ano Novo. A virada foi ontem. Bem-vindo ao clube.

Thy
Appearance
Is
Surreal

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tempestade e Impulso

Ó céu ofuscado pela nuvem negra que se forma. Vi a tal de longe. Nuvem negra com pequenos pontos de luz. Ó chão, que assusta-se com a chegada da tempestade que se anuncia. Ela aproximou-se, ela veio. E eu, com duas mãos e uma preocupação segurei-me onde pude. Tudo em vão. O mundo a minha volta saltou de um hemisfério à outro. E a tempestade levava tudo aquilo que se dizia real.
Ó, perdoe-me chão, mas já não havia mais forças. O impulso foi mais forte e deixei a tempestade levar-me embora pra longe.
Ó tempestade, tenha piedade de mim e me leve para algum lugar seguro. Clame pelos ventos para que amorteçam a minha queda quando ela for inevitável e me abrace para eu não me sentir solo.
Peço para que mãos mais firmes construam uma casa onde foi meu chão. Uma bela casa.
Espero que a tempestade fique, pois a ela entreguei tudo e a ela eu beijei.

Sturm und Drang

domingo, 17 de janeiro de 2010

Borrões

Sabe aquele momento da sua vida que, por mais que na tua mente exista um horizonte e por mais que todo mundo aponte e diga que lá no fundo há um horizonte, e por mais que você se esforce para enxerga-lo. E a impressão que se tem, é de que passaram uma borracha manchada de tinta. E onde era antes um horizonte, e com a borracha um nada, vira uma coisa indecifrável.

Borrões.

Eu sei que tinha um horizonte lá no fim. Um dia teve, esses dias atrás. Mas alguém veio com uma borracha suja e ao invés de apaga-lo, borrou tudo. Agora não faço idéia do que tem ali no fundo.
Eu tenho duas opções:

1 - Andar até o fim e (re)descobrir o horizonte
2 - Comprar um par de óculos e ter um novo olhar.

O Sujeito

Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu

É tudo sobre Eu
Não venha com expectativas comediantes como da última vez!
E espere rosas com cheiro de merda!
Pois tudo é sobre Eu. Gira em torno de Eu

Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu
Eu